Durante
as férias, dei uma olhada no novo livro do padre Marcelo Rossi, intitulado Kairós. De modo geral, é uma leitura
leve e que aproveita histórias de personagens bíblicos para falar do tempo de
Deus e da atuação dEle na vida desses homens e mulheres. No entanto, na página 70,
há algo que eu não poderia deixar de comentar. Rossi escreveu: “A Virgem Maria
é a bondade, a proteção, o perdão e a maior intercessora que temos junto a
Jesus. Quando você estiver numa grande dificuldade, não tenha receio: peça à
mãe que o Filho atende. Por isso mesmo ela é chamada de advogada-nossa.”
Além
do fato de que os mortos em Cristo estão “dormindo”, inconscientes até a volta
de Jesus e que o dogma da
assunção de Nossa Senhora foi criado em 1950, há textos bíblicos como este, que
contradizem a ideia da intercessão mariana: “Há um só Deus, e um só Mediador
entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem" (1 Timóteo 2:5).
Com
todo o respeito, no passado também rezei muito o terço e pedi coisas para Nossa
Senhora. Sei que fiz isso com sinceridade, como muitos irmãos católicos fazem
hoje, e creio que Deus leva isso em conta. Mas, uma vez que resolvi estudar a
Palavra dEle, descobri textos como o citado acima. O que ele nos diz? Que a
oração deve ser uma conversa franca com o Pai, em nome de Jesus. E só.
Tenho
todo o respeito por Maria, afinal, ela foi uma mulher especial, escolhida para
ser a mãe do Salvador. Mas em nenhum lugar da Bíblia encontramos algo como a “imaculada
conceição” ou a “assunção” dela. A melhor maneira de honrar a memória dela é
obedecendo a Jesus, já que ela disse: “Fazei tudo quanto Ele vos disser” (João
2:5).
Repito:
já fui católico praticante, respeito os meus irmãos católicos, mas hoje obedeço
à Palavra do Criador de Maria. Espero que recebam minhas palavras com o mesmo
carinho com que as escrevi. [CM]
Neste
sermão, o padre Fábio de Melo (prefaciador do livro do padre Marcelo) chega
mais perto da verdade:
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