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A irreversível polêmica do beijo Gay

Concordo em partes com Adriano, por isso compartilho seu último post, em seu Blog |

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"O beijo gay foi apenas a cereja do bolo na degradação promovida pela novela. Ao meu ver, bem secundária diante do todo, nada obstante muito simbólica, cuja imagem passará a ser uma bandeira. E a Globo se cercou de todos os cuidados: um beijo técnico, parado, sem movimentos. Tudo calculado para não chocar os telespectadores. Do ponto de vista da emissora, um gol de placa. E apenas ocorreu depois de mostrar um casamento católico e uma cerimônia evangélica. Acendeu uma vela para todo mundo!

Na verdade, o beijo gay foi o despiste, a notícia, a imagem que passará a ser um emblema de uma causa. A não-notícia, que realmente importa, é a mensagem subliminar: a família tradicional acabou, é uma hipocrisia, produto de uma cultura judaico-cristã que deve ser destruída. E quem se opõe a essa nova cultura é homofóbico, conservador, ultrapassado, preconceituoso... O "avanço" da sociedade, falado pelo excelente ator Mateus Solano, que deu vida a um Félix impagável, é justamente isso: a destruição do cristianismo!

Então, meus caros, o beijo gay, em uma novela que de modo militante atacou a família tradicional, é a naturalização de algo mais profundo: a depredação da cultura herdada dos nossos pais, da nossa história como povo. O swing de casais, a família cínica dos Khoury, a adoção por casais homossexuais, a vingança sem limites da Aline, a relação entre o Palhaço e a Delícia, o relacionamento entre Pilar e o motorista mais novo (com que instrução?)... Tudo isso é o sinal de um tempo em que nada mais nos choca, porque estamos dormentes.

Termino dizendo o óbvio: quem for cristão, viva a fé em Cristo e tenha a coragem de proclamar: a moda, o politicamente correto, não revoga o Evangelho nem a Palavra de Deus".




Escrito por:  
Adriano Soares
Aos 22 anos trabalhava. Não dependia dos meus pais financeiramente. Estava formado. Foi libertador. Aos 22 assessorei juridicamente a CUT sob a presidência da Katia Born Ribeiro. Depois, assessorei o Desembargador Fernando Tourinho, no Tribunal de Justiça. Aos 23 anos fui Procurador Geral do Município de Maceió. Aos 25 anos fui juiz de Direito.
Aos 26 escrevi o meu primeiro livro. 
Aos 28 anos saí da magistratura e fui ser advogado...

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