Pular para o conteúdo principal

Por que o presidencialismo não é eficiente?

Em 2016 a provedora de conteúdos via streaming Netflix, estreou uma série sobre a Monarquia Britânica. Uma das mais caras em produção, que conta a trajetória do reinado de Elizabeth II. A monarca inglesa chama a atenção do mundo não só pela sua idade e tempo no trono, mas pela sua sabedoria em conduzir seu reinado nos quase 65 anos ( que fará em 2 de Junho).

Algo na série me prendeu atenção, Elizabeth, quando criança, teve muitas aulas sobre um livro chamado The English Constitution (1867), que explora a relação entre o Parlamento e Monarquia, e ele apresenta direitos e regras dessa relação garantindo ao soberano:

O direito de ser consultado;
O direito de encorajar;
O direito de avisar.

Ela também dividiu a Constituição em dois principais componentes: o “dignificante” (aquele que é simbólico) que diz respeito à Coroa, e o “eficiente” (a maneira como as coisas realmente funcionam e se fazem) que diz respeito ao Governo.

Se olharmos bem o conceito dignificante/simbólico, seguindo a lógica do que foi colocado, vemos que serve para além de dar o tom do funcionamento da eficiência das organizações (gestão), tem o direito de ser consultado (filtro conceitual), de encorajar (inspiração) e de avisar (alinhamento estratégico). Essa essência que falta ao Brasil e aos demais países presidencialistas.

Por outro lado a eficiência na gestão, no caso do Governo, de acordo com essa lógica, deve se orientado pelos fatores ligados às suas funções operativas, mas sempre levando em consideração o seu modelo de cultura, pra priorizar e se inspirar no modelo de governo e país que estão construindo. Assim temos uma clara separação do que é Estado e do que é Governo. A República não é eficiente e pra piorar é cara! Falarei mais sobre este assunto em um próximo post. Até lá!



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Religião: amuleto, bengala ou a verdade?

"A fé gera uma força incomum nos seres humanos" Voce descubrirá em breve !

Empresários se mobilizam para reformar a sede do Rotary

Inaugurado em 16 de novembro de 2000, há quase 18 anos o prédio do Rotary Club de União dos Palmares já foi palco de grandes projetos e ações em nossa cidade e região. Aqui já funcionou o Lions Clube, escola de educação básica, depois ficou abandonado. Frente ao abandono, o então presidente Lucílio Pereira (2001-02) e outros associados da época, após esgotar a busca pelo dignitário do terreno, foram até o Pe. Donald Macgyllivray pedir a doação do imóvel. Ao descobrir sobre a organização e a utilidade que o prédio teria, rapidamente a doação aconteceu.  De 2000 para cá, o prédio se tornou referência ao oferecer e acolher importantes ações em nossa cidade, entre elas o Projeto – LightHouse, os programas Interact, Rotaract (ligados aos adolescentes e à juventude), acolhimento e destinação de donativos vindos dos mais diversos estados enviados por Rotary Clubs, além da sistematização das barracas ShelterBox doadas pelo Rotary em Junho de 2010 na enchente. Recentemente funcionou...

PALESTRA “’A CARTA AOS CONSTITUINTES’ NUMA PERSPECTIVA HISTÓRICA”

“Dom Luiz é mais do que um político ou um estadista: Dom Luiz é um Príncipe. É um Príncipe legítimo. Ele tem uma envergadura e uma carga simbólica de quem não pensa só nas próximas gerações, mas contempla uma Nação com perspectiva histórica. Dom Luiz fala legitimamente em nome do passado, porque ele é um continuador daquele passado. É um Chefe de Casa legítimo, representante de todas aquelas glórias e todos aqueles feitos do passado.” A terceira palestra do XXVII Encontro Monárquico, que ocorreu no Rio de Janeiro, em junho do ano passado, ficou a cargo do Prof. Armando Alexandre dos Santos, historiador, genealogista, jornalista e escritor, que discorreu sobre a célebre Carta que, a 7 de Setembro de 1987, S.A.I.R. o Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil, enviou aos membros da Assembleia Nacional Constituinte, pedindo-lhes que, em um momento chamado de Abertura, em que se dava anistia até aos comunistas e guerrilheiros dos mais extremados, també...