Pular para o conteúdo principal

Você paga R$ 230 mil por ano para segurança de Collor

O senador Fernando Collor de Melo (PTB/AL) gasta todos os meses cerca de R$ 20 mil com segurança privada. Desde o início do ano, R$ 230,2 mil já foram desembolsados pelo Senado Federal para ressarcimento do valor pago pelo parlamentar por meio da verba indenizatória.


Collor, no entanto, já utiliza os serviços de segurança prestados pela Presidência da República, por ser ex-presidente. O senador tem o direito de indicar até quatro servidores cedidos pelo Executivo Federal para exercer funções de segurança e apoio pessoal. De acordo com a Presidência, todos os ex-presidentes fazem uso de servidores para proteção. Há um mês o Contas Abertas tem tentado entrar em contato com a assessoria do parlamentar, sem sucesso. O assessor Joberto Sant’Anna não respondeu nenhum dos e-mails encaminhados ao gabinete e nunca atendeu ou retornou as ligações realizadas pela reportagem.

Em 2009, Collor afirmou ao jornal Folha de S. Paulo que utiliza a verba indenizatória para arcar com a segurança de sua residência, desde que assumiu o cargo, em fevereiro de 2007. Conhecida como Casa da Dinda, no entanto, a casa localizada na beira do Lago Paranoá, área nobre de Brasília, é frequentada apenas nos fins de semana ou feriados. O parlamentar mora em um apartamento funcional do Senado. Na época, indagado se os serviços prestados pela Presidência não seriam suficientes para sua segurança, Collor desconversou: “Você está entrando em outra área”.

Os serviços são prestados pela Cintel Service, empresa do Distrito Federal responsável por serviços na área de conservação, limpeza e segurança – o que inclui homens armados e uniformizados e alarmes.

O senador José Sarney, também ex-presidente, faz uso dos serviços de segurança da Presidência a que tem direito, mas não gasta a verba indenizatória com proteção pessoal. Questionada se os ex-presidentes presidentes podem abrir mão de requisitarem os servidores, a Presidência afirmou que sim, mas não existe a possibilidade de reembolso de despesas com seguranças particulares.

Protegidos

Além de Collor, outros 11 senadores utilizaram a verba indenizatória para a contratação de serviços de segurança privada. O senador Lobão Filho (PMDB/MA) foi reembolsado em R$ 44 mil este ano. Os gastos do parlamentar foram de cerca de R$ 5 mil por mês em segurança armada para o escritório político dele. José Agripino (DEM/RN) pagou R$ 40 mil em 2013 para a contratação de agente de segurança para sua residência. Sodré Santoro (PTB-RR), suplente do senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) gastou R$ 16 mil com serviços de proteção. Kátia Abreu (PMDB/TO) e João Capiberibe (PSB/AP) foram ressarcidos em R$ 14,8 mil e R$ 13,5 mil respectivamente.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Religião: amuleto, bengala ou a verdade?

"A fé gera uma força incomum nos seres humanos" Voce descubrirá em breve !

Kairós e a intercessão Mariana.

Durante as férias, dei uma olhada no novo livro do padre Marcelo Rossi, intitulado Kairós . De modo geral, é uma leitura leve e que aproveita histórias de personagens bíblicos para falar do tempo de Deus e da atuação dEle na vida desses homens e mulheres. No entanto, na página 70, há algo que eu não poderia deixar de comentar. Rossi escreveu: “A Virgem Maria é a bondade, a proteção, o perdão e a maior intercessora que temos junto a Jesus. Quando você estiver numa grande dificuldade, não tenha receio: peça à mãe que o Filho atende. Por isso mesmo ela é chamada de advogada-nossa.”  Além do fato de que os mortos em Cristo estão “dormindo”, inconscientes até a volta de Jesus e que o dogma da assunção de Nossa Senhora foi criado em 1950, há textos bíblicos como este, que contradizem a ideia da intercessão mariana: “Há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem" (1 Timóteo 2:5).  Com todo o respeito, no passado também rezei muito o terço e pedi coi

Um novo tempo a ser descoberto e conquistado

Q uando começamos a ler um livro de histórias, em nossa mente tentamos nos colocar no ambiente, no enredo, na situação, tentamos viver na imaginação aquilo que estamos lendo; quem já leu um livro de histórias, ficção, romance ou até mesmo de terror sabe bem do que estou falando. É fantástico e nteressante, perceber que podemos viver aquilo que estamos lendo, com tanto afinco, vontade, sede e atenção usando apenas o poder do pensamento. Em nossa vida, vivemos nossa história, a história de nossa família, de nossos amigos, vizinhos, nossa gente, nosso povo. Muitas vezes queremos mudar, realizar sonhos, enfrentamos batalhas, desafios que requerem atenção e trabalhos redobrados. E isso é muito bom, afinal de contas, amadurecemos e crescemos à medida que cada batalha fica maior e mais forte. Com o aumento da importância de cada batalha, luta, vai aumentando a nossa responsabilidade em volta dos que nos rodeiam diariamente, nossos familiares, amigos, colegas e visinhos. É assim que