Blog | Clezivaldo Mizael

O deputado-empresário João Lyra, que enfrenta dificuldades seriíssimas com suas empresas, vai perdendo substância política para o seu objetivo traçado: ser reeleito para a Câmara Federal, no próximo ano. Além de perder o vereador Zé Márcio, que migrou para o PROS de Carimbão, JL já foi avisado que não contará com os votos da família Farias, a quem sempre foi ligado. Filiado ao PSD, o prefeito da Porto de Pedras, Rogério Farias, assim como sua filha Camila (PSC) – da Barra de Santo Antônio – já tem candidato a deputado federal: Marx Beltrão, do PMDB. Marquinhos, prefeito de Matriz do Camaragibe (PSD), vai de Renan Filho – ou de outro candidato apoiado pelos Calheiros, cada vez mais longe  de JL. Sobrou Beto Baía, prefeito de União dos Palmares. Possivelmente, é a aposta geral, ele deve se dividir ao meio na campanha do próximo ano: metade JC e metade JL. O deputado-empresário, ao que parece, vai ter de investir pesado – politicamente – se quiser permanecer no cargo, ainda

PT do B, PSC e o PRTB assinaram uma “carta de intenções”, em café da manhã hoje. À frente das três legendas, especialistas em contabilidade eleitoral – não muito preocupados, ressalte-se, com questões ideológicas ou assemelhadas. Marco Toledo (PT do B), Marcos Calheiros (PSC) e Adeilson  Bezerra pretendem “eleger” juntos três deputados federais e sete estaduais. Montaram chapas com potencial de votos para transformarem nanicos nas “noivas da cidade”, desejadas por todos os poderosos. O PRTB tem Cícero Almeida como presidente e candidato a deputado federal. Anuncia que Antônio Albuquerque vai também disputar uma vaga em Brasília (o que hoje já me traz muitas dúvidas). Formariam – os dois – com Rosinha da Adefal, do PT do B, e o ex-governador Manoel Gomes de Barros, a quem o grupo vai visitar em caravana para que ele tope integrar a chapa de formar a chapa de federal. - Vamos fazer um apelo veemente ao governador. Quem pronunciou a frase? Os três, quase que em uníssono